segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

James Franco

James Franco

Nesta semana que passou completei 36 anos. Na véspera, segunda-feira, num raro momento de descontração, assisti Tela Quente na TV Globo. Estava passando Homem-Aranha II. Eu já havia assistido no cinema, mas valeu a pena rever o supercharmoso James Franco no papel de amigo do Peter Parker. Agora, falta assistir Homem-Aranha III. Ontem, depois da igreja, assisti Agente 86 desde o começo. Eu já havia assistido o final em algum lugar, mas não me lembro quando nem onde. Estou realmente ficando velho...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Português para gringos

Minha professora de inglês, Glaucia, está lançando um livro interessantíssimo. Veja o press-release:

Português para gringos

O sotaque não vai dar pra esconder, mas o livro Muito prazer - Fale o português do Brasil (Disal, 472 pp., R$ 135), de Gláucia Roberta Rocha Fernandes, Telma de Lurdes São Bento Ferreira e Vera Lúcia Ramos, promete ajudar bastante quem deseja e precisa falar português.

A obra é um curso para estrangeiros que tem como objetivo capacitar o aluno, de qualquer nacionalidade, a aprender o português falado no Brasil e a comunicar-se com precisão e fluência.

O livro combina as melhores características das abordagens mais modernas de ensino de língua estrangeira. Além disso, o material apresenta o léxico e a gramática essenciais para uma boa comunicação em português por meio de atividades estimulantes e contextualizadas, que apresentam a linguagem em uso na comunicação dos brasileiros.
Mais informações:

http://www.disal.com.br/html/eventos/ev7.html
Quando: 13/03/2009 - sexta-feira - 14h às 16h

Palestrantes: Glaucia Fernandes, Telma Ferreira, Vera Lúcia Ramos

O Ensino do Português do Brasil para Estrangeiros –Passado, Presente e Futuro

Local: Disal Barra Funda – São Paulo

Convidados: Profissionais do ensino de idiomas em universidades e institutos de idiomas. Professores de português para estrangeiros. Professores particulares. Estudantes de letras. Interessados em geral.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Orkut


Pois é, ano passado completaram-se 20 anos que nós fizemos a oitava série juntos no Brasílio Machado. Ainda me lembro que um dos últimos episódios foi o de colocarem um objeto de espanto e nojo dentro da pasta de ocorrências. Ninguém quis denunciar o culpado (que também não se entregou) e todos tiveram que assinar uma advertência coletiva. Eu fui o último assinar, e na verdade só o fiz porque a classe toda temia não poder fazer a formatura. A pasta com o tal objeto de espanto e nojo (definição utilizada no registro da ocorrência) foi aberta pela Professora Wanda Paoli Boggian, de Geografia. Trocamos, ela e eu, muitas cartas e cartões postais ao longo dos anos. Depois, a prefeitura trocou o nome da rua da casa dela e eu perdi o contato. Saudades da Profa. Wanda...

Tenho especial saudades do Ricardo. Ele era um dos mais velhos da turma e era um batalhador: trabalhava de feirante (a barraca era dele ou da família). Acho que vendia frutas, não me lembro. Era primo da Edilene e foi criado pelos tios, se não me engano. O Ricardo tinha um monza e nos levava para dar voltas pela Vila Madalena. E pensar que no começo do ano eu o evitei ao máximo, pois tinha uma idéia completamente equivocada sobre ele. Sentei-me na ponta do fundo da sala, o mais longe possível da carteira dele, que era a primeira da fila junto às janelas. No final daquele mesmo ano eu já estava sentado ao lado dele. Perdi um tempo enorme de uma amizade superconstrutiva por erro de julgamento. Mas aprendi a lição e nunca mais a repeti: evitar pré-julgamentos definitivos.

A Lúcia, como toda japonesinha, era bem quietinha e muito aplicada. Uma vez caimos no mesmo grupo para fazer um trabalho. Ela morava na minha rua e eu não sabia (lá na Cardeal Arcoverde). O encontro foi no apartamento dela, se não me engano. Foi uma parceria legal, mas realmente não me lembro que trabalho fizemos juntos. Minha memória está me abandonando com o passar dos anos.

Pasme: a Fernanda Lucente foi minha primeira paixão. Por causa dela eu finalmente venci o medo de dentista e fui, por vontade própria, fazer um tratamento dentário no consultório onde ela trabalhava (Dr. Fernando, um dentista mineiro muito bonito e simpático -- eu ficava de boca aberta sem ele pedir -- também, com aquela camisa aberta até quase a metade do peito...). Ainda bem, pois eu nem fazia idéia de quantas cáries eu tinha (sempre fui muito displicente com isso -- mas depois da salgada conta passei a ser menos. Mais ainda trago os meus dentões daqueles tempos, pois não consegui vencer o tratamento ortodôntico: coisa para pessoas corajosas e disciplinadas como minha amiga Aline). Fernanda e eu, ainda no tempo de escola, trocávamos cartas todas as semanas (e pelo correio!), o que se revelou uma tarefa complicada, pois nos víamos diariamente na escola e semanalmente no consultório. Logo, faltava assunto para tratarmos nas cartas. Assim, passamos a não conversar durante os encontros para termos o que escrever. Pode? E trocamos uma infinidade de músicas e desenhos (pelas cartas, na falta do que escrever).

E o Marcelinho (Campos Barros)? Ele também morava no BNH. Uns quinze anos atrás (talvez mais) eu o encontrei num evento dos Testemunhas de Jeová lá em Ribeirão Pires (um dos meus irmãos estava ingressando na igreja e tentando arrastar os demais). Fui para fazer companhia a eles. Mas foi tão rápido o encontro que mal deu tempo para perguntar se ele ainda morava em Pinheiros. Éramos unha-e-carne. Mas quando brigávamos...

Tem também o Luciano Bandieira Paiva, cujo pai tinha uma loja de pianos (Fritz D-qualquer coisa). O Wellington, cuja família era dona da Florexótica (se não me engano). Um dia ele levou a cobra de estimação para a escola. Foi um auê. Com perdão do trocadilho, exitei, mas acabei passando a mão na cobra dele -- que coisa mais estranha: gelada e viscosa. Depois, me acostumei... E o Javier? Acho que este você não conheceu. Era loirinho e me pagava para fazer desenhos nos quais ele colocava o nome dele e levava para dar ao pai. O motivo até hoje eu não sei. Mas eu recebi 50 dinheiros na época -- uma fortuna para um cara como eu. Disputávamos para ver quem era o melhor em matemática (ele, óbvio). Meu negócio sempre fora História (Profa. Shizuko).

Acho que estou começando a ficar nostálgico...
Na foto, acima, uma parte do Brasílio Machado.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Pequena Bailarina



Melô da Pequena Bailarina


à Giulia


Tem uma bailarina em Roma muito-muito especial, que faz do tampo da cadeira o seu tablado virtual. Ela empina seu corpinho, gira reta na ponta do pé e arrebita o nariz -- num movimento certo, mágico e feliz.

Todos batem palmas: a mamãe, o papai e o jacaré. Até mesmo dona Joaninha se emociona com o balé.

E quem não viu pode esperar: a pequena bailarina, em turnê pelo Brasil, vai mostrar aos seus amigos tudo-tudo que aprendeu.


Jorge de Lima
São Paulo, 5 de janeiro de 2009.