Proposta
da aula (sexto ano)
Fábula
No primeiro momento, fazer o levantamento de conhecimentos prévios,
verificando o que os alunos já sabem sobre fábulas. Perguntar, para isso, o que
é fábula? Se a resposta contemplar corretamente a definição do gênero, passar
para o ponto seguinte; caso contrário, apresentar a definição básica de fábula[1]. Após se
certificar que a classe entendeu o que é fábula, verificar quais fábulas são
conhecidas pelos alunos. Neste momento, perguntar e anotar na lousa o nome da
fábula (também relacionando a fábula ao aluno – ou a pelo menos um aluno);
depois, feita a lista de fábulas citadas pelos alunos, solicitar que um (ou
mais) aluno faça um resumo (ou conte a fábula inteira, se não for grande) para
outros colegas ouvirem. Verificar se os alunos conseguem depreender a moral das
fábulas contadas (se sim, pular essa etapa). Se os alunos não conseguirem
encontrar a moral da história, tentar fazer um percurso no qual uma moral seja
encontrada. Solicitar que os alunos escrevam as fábulas no caderno. Para
aqueles que disserem que não conhecem nenhuma fábula, solicitar que escrevam
uma daquelas que foi citada pelos colegas. Nesta aula ou na seguinte, distribuir,
ou colocar na lousa, textos bem escritos com as fábulas (preferencialmente, aquelas
não citadas pelos alunos). Tentar separar pelo menos cinco textos diferentes,
para que os alunos possam ser separados em grupos (para que nem todos trabalhem
com os mesmos textos). Fazer verificação de leitura, solicitando que os alunos
leem o texto em voz alta. Fazer verificação de compreensão do texto, com
perguntas sobre o texto. Se a classe se mostrar interessada, fazer um pequeno
jogral (teatrinho) com as fábulas. Tarefa de fechamento do tema: produzir uma
nova fábula (em grupo ou individualmente); para evitar que os alunos utilizem
uma fábula que já exista, propor tópicos ou seres (bichos ou outros seres
inanimados).
O uso de tablet pelo
professor em sala de aula pode ser positivo para se ter acesso à alguma versão
do texto das fábulas citadas pelos alunos caso não sejam fábulas conhecidas
pelo docente.
Lista de ações:
1. Levantar conhecimentos prévios
2. Perguntar o que é fábula?
3. Apresentar ou elaborar uma definição básica de fábula[2].
4. Verificar quais fábulas são conhecidas pelos alunos.
5. Perguntar e anotar na lousa o nome da fábula (relacionar ao
aluno).
6. Solicitar que um aluno faça um resumo (ou conte a fábula inteira,
se não for grande).
7. Verificar se a classe consegue depreender a moral das fábulas
contadas
8. Se não, fazer um percurso no qual uma moral seja encontrada.
9. Solicitar que os alunos escrevam as fábulas no caderno.
10. Quem disser não conhecer nenhuma deve escrever uma das fábulas citada
pelos colegas.
11. Distribuir (ou pôr na lousa), umas cinco fábulas
(preferencialmente, não citadas pelos alunos).
12. Separar os alunos em grupos (para que nem todos trabalhem com os
mesmos textos).
13. Fazer verificação de leitura (em voz alta).
14. Fazer verificação de compreensão do texto, com perguntas sobre o
texto.
15. Se a classe mostrar interesse, fazer um pequeno jogral
(teatrinho) com as fábulas.
16. Propor a escrita de uma fábula (definir temas ou animais).
Prof. Jorge de Lima. Itanhaém. SP. EMHF.
2017.
[1]
Fábulas: narrativa inverossímil, com fundo didático tem como objetivo
transmitir uma lição de moral. É oferecido, então, um modelo de comportamento
maniqueísta (filosofia dualística que divide o mundo entre bem, ou deus, e mal,
ou o diabo), em que o “certo” deve ser copiado e o “errado”, evitado.
Caracteriza-se pela presença de animais e o uso constante da natureza para a
alegorização da existência humana. As fábulas aproximam o público das
“moralidades”, por isso, apresentam similaridade com a proposta das parábolas
bíblicas. Na fábula, a proposta principal é a fusão de dois elementos: o lúdico
e o pedagógico. As histórias, ao mesmo tempo que distraem o leitor, apresentam
as virtudes e os defeitos humanos através de animais. Os antigos,
provavelmente, acreditaram que a moral, para ser assimilada, precisava da
alegria e da distração contida na história dos animais que possuem
características humanas. Desta maneira, a aparência de entretenimento camufla a
proposta didática presente. A fábula é semelhante a um conto em sua extensão e
em sua estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do
texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as
personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização
semelhantes às dos seres humanos. A parábola é a versão da fábula com
personagens humanas, com o mesmo objetivo: o de ensinar algo; para isso, são
utilizadas situações do dia a dia das pessoas. O apólogo também é semelhante à
fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas
personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da
mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
[2] Narrativa que envolvem bichos
ou seres inanimados (garrafas, cadeiras, plantas, água) e na qual um
acontecimento ou uma situação serve para transmitir um ensinamento.
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