segunda-feira, 17 de maio de 2021

Partícula "se", verbos reflexivos, apassivados, índice de indeterminação do sujeito

 

Verbos reflexivos

Flávia Neves
Professora de Português

São chamados de verbos reflexivos os verbos cuja ação praticada pelo sujeito ocorre no próprio sujeito, ou seja, quando o sujeito gramatical é ao mesmo tempo agente e paciente da ação. Podem ser aplicados os termos: a si mesmo ou a si próprio.

Lista de verbos reflexivos

ferir-se;
cortar-se;
pentear-se;
vestir-se;
barbear-se;
pintar-se;
sentar-se;
levantar-se;
deitar-se;
encostar-se;
olhar-se;
pôr-se;
intrometer-se;
preocupar-se;
emendar-se;
...

Exemplos de frases com verbos reflexivos:

  • Eu vesti-me rapidamente.
  • Tu cortaste-te no dedo?
  • Ele deitou-se na rede.
  • Ela feriu-se com a tesoura.
  • Nós pintamo-nos de índios.
  • Eles barbearem-se para a reunião.

Conjugação de verbos reflexivos

Os verbos reflexivos são conjugados com pronomes oblíquos átonos, que transmitem essa ideia de reflexibilidade.

Os pronomes oblíquos átonos reflexivos são:
1.ª pessoa do singular - me
2.ª pessoa do singular - te
3.ª pessoa do singular - se
1.ª pessoa do plural - nos
2.ª pessoa do plural - vos
3.ª pessoa do plural - se

Conjugação reflexiva do verbo sentar no presente do indicativo

Eu sento-me ou eu me sento
Tu sentas-te ou tu te sentas
Ele senta-se ou ele se senta
Nós sentamo-nos ou nós nos sentamos
Vós sentai-vos ou vós vos sentais
Eles sentam-se ou eles se sentam

Conjugação reflexiva do verbo pentear no presente do indicativo

Eu penteio-me ou eu me penteio
Tu penteias-te ou tu te penteias
Ele penteia-se ou ele se penteia
Nós penteamo-nos ou nós nos penteamos
Vós penteai-vos ou vós vos penteais
Eles penteiam-se ou eles se penteiam

Fonte:

https://www.conjugacao.com.br/verbos-reflexivos/

Verbos pronominais

Flávia Neves
Professora de Português

São chamados de verbos pronominais os verbos que são conjugados juntamente com um pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, se). Esse pronome oblíquo se referirá, obrigatoriamente, à mesma pessoa do sujeito.

Assim, a conjugação pronominal ocorre quando o pronome oblíquo está relacionado com o pronome reto ou sujeito equivalente. Pode ser reflexiva ou recíproca.

Conjugação pronominal reflexiva

Na conjugação pronominal reflexiva, a ação recai sobre o próprio sujeito.

Conjugação reflexiva do verbo pentear no presente do indicativo:

Eu penteio-me ou eu me penteio
Tu penteias-te ou tu te penteias
Ele penteia-se ou ele se penteia
Nós penteamo-nos ou nós nos penteamos
Vós penteai-vos ou vós vos penteais
Eles penteiam-se ou eles se penteiam

Conjugação pronominal recíproca

Na conjugação pronominal recíproca, a ação recai sobre cada um dos sujeitos. Só ocorre com sujeitos plurais (nós, vós, eles).

Conjugação recíproca do verbo abraçar no presente do indicativo:

Nós abraçamo-nos ou nós nos abraçamos
Vós abraçastes-vos ou vós vos abraçastes
Eles abraçaram-se ou eles se abraçaram

Verbos pronominais essenciais e acidentais

Os verbos pronominais podem ser classificados em: essenciais e acidentais.

Verbos pronominais essenciais são verbos usados apenas na sua forma pronominal, cujo radical transmite uma ideia de reflexibilidade, como:

Verbos pronominais acidentais são verbos usados tanto na forma pronominal como na forma simples. O radical não apresenta uma ideia de reflexibilidade, sendo essa transmitida com o uso do pronome oblíquo, como:

Colocação pronominal

A colocação pronominal pode ocorrer antes do verbo (próclise), depois do verbo (ênclise) ou no meio do verbo (mesóclise).

Próclise: Não me sentei porque não quis.
Ênclise: Sentei-me porque quis.
Mesóclise: Sentar-me-ei quando quiser.

A forma enclítica é a forma base de colocação pronominal, não sendo, contudo, a mais usada, visto que o uso da próclise se encontra generalizado na linguagem falada. 

O uso da próclise ou da ênclise é facultativo desde que o verbo não se encontre no início da frase, nem haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.

Fonte:

https://www.conjugacao.com.br/verbos-pronominais/

Atenção: No Brasil, é mais comum que o pronome oblíquo átono apareça antes do verbo na linguagem coloquial. No entanto, na norma-padrão e na linguagem formal, o pronome oblíquo átono só aparece antes do verbo se houver algum elemento que o atraia para aquela posição, de acordo com as regras de colocação pronominal.

Leia também: Os pronomes oblíquos na função de complementos verbais

Diferença entre verbos reflexivos e verbos pronominais

Verbos reflexivos e verbos pronominais são acompanhados de pronomes oblíquos átonos. No entanto, há algumas diferenças importantes.

O pronome oblíquo átono não é parte integrante do verbo reflexivo, e sim um elemento que se junta a ele para identificar que o agente executa e sofre a ação. Os verbos pronominais, por sua vez, são necessariamente acompanhados do pronome, isto é, são verbos em que o pronome é parte integrante e essencial, isto é, sem ele, o verbo deixa de existir, muda de significado ou tem sua estrutura e regência afetadas.

Veja:

“Eu me olhei pelo reflexo do espelho.”
“Eu te olhei pelo reflexo do espelho.”

No primeiro enunciado, o verbo “olhar-se” é reflexivo, já que o sujeito “eu” olhou a si mesmo, sozinho, no espelho. No segundo enunciado, o verbo “olhar” deixa de ser reflexivo, porque o sujeito “eu” olhou outra pessoa, “te”, pelo reflexo do espelho. Os verbos “olhar-se” e “olhar” têm o mesmo significado, mas o pronome pode torná-lo reflexivo.

Agora, observe os próximos dois casos:

“Nós nos queixamos à diretoria.”
“Elas se formaram no semestre passado.”

Em ambos os enunciados, há verbos pronominais. No primeiro caso, o verbo “queixar-se” não ocorre sem o pronome que o acompanha. No segundo caso, o verbo “formar-se” (com sentido de completar uma formação acadêmica) também só pode ocorrer acompanhado do pronome (já que o verbo “formar”, sem pronome, tem outro sentido).

Leia também: Versatilidade pronominal – curioso fenômeno da língua portuguesa

Voz reflexiva

voz reflexiva é assim chamada por apresentar características da voz ativa e da voz passiva, ou seja, porque o agente executa e sofre a ação, o que fica nítido pelo uso dos verbos reflexivos. Observe:

Sujeito + verbo + objeto
Meu pai me penteia sempre para ir à escola.”
Eu sempre sou penteado pelo meu pai para ir à escola.”
Eu sempre me penteio para ir à escola.”

O primeiro enunciado está na voz ativa, tendo o pai (3ª pessoa do singular) como sujeito e agente que executa a ação “pentear”, além do objeto “me” (1ª pessoa do singular), que sofre a ação. Em outras palavras, pessoas diferentes: “Ele penteia a mim.”

O segundo enunciado está na voz passiva, tendo “eu” (1ª pessoa do singular) como sujeito e agente que sofre a ação de “ser penteado” pelo objeto “meu pai” (3ª pessoa do singular). Ainda há pessoas diferentes: “Eu sou penteado por ele.”

O terceiro enunciado está na voz reflexiva, tendo “eu” (1ª pessoa do singular) como sujeito e agente que executa a ação “pentear-se”, ao mesmo tempo em que sofre a mesma ação. Agora, trata-se da mesma pessoa: “Eu penteio a mim mesmo.”

Fonte:

https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos-reflexivos.html


Índice de Indeterminação do Sujeito

Márcia Fernandes
Márcia Fernandes
 
Professora licenciada em Letras

O pronome “se”, entre outras funções, serve para indeterminar o sujeito. O sujeito indeterminado é o tipo de sujeito que não se quer ou não se pode identificar, o que pode acontecer de duas maneiras:

1) na presença de verbo (na 3.ª pessoa do singular) que seja intransitivo, transitivo indireto ou de ligação, acompanhado do pronome "se":

  • Levantou-se mais cedo do que os outros dias.
  • Reclama-se de tudo.
  • Anda-se cada vez mais preocupados.

2) na presença de verbos na 3.ª pessoa do plural:

  • Levantaram mais cedo do que os outros dias.
  • Reclamam de tudo.
  • Andam cada vez mais preocupados.

Vale lembrar que o sujeito indeterminado não se refere a um sujeito que já tenha sido citado anteriormente, pois nesse caso, o sujeito seria oculto

Ana e Marta são muito negativas. Reclamam de tudo. (sujeito oculto = (Elas - Ana e Marta) reclamam de tudo).

No que respeita ao sentido, a principal diferença entre as duas formas de sujeito indeterminado é que a pessoa que “fala” não se inclui no discurso “Reclamam de tudo.”, mas pode estar incluída no discurso “Reclama-se de tudo.”

Diferença entre índice de indeterminação do sujeito e partícula apassivadora

Para diferenciar o índice de indeterminação do sujeito da partícula apassivadora, é preciso ter em atenção o verbo que está presente na oração. Somente quando ele for transitivo direto ou transitivo direto e indireto o “se” será partícula apassivadora.

O “se” do índice de indeterminação do sujeito é acompanhado de verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação.

Não erre mais!

Índice de Indeterminação do Sujeitose + verbo intransitivo, verbo transitivo indireto ou verbo de ligação.
Partícula Apassivadorase + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.

Concordância verbal com o pronome "se"

Diante do caso de um sujeito indeterminado, os verbos devem ser conjugados na 3.ª pessoa do singular:

  • Fala-se muito em novas tecnologias.
  • Precisa-se de pessoas com atitude.
  • Confia-se nas pessoas.

Diante do caso de voz passiva, os verbos devem ser conjugados de acordo com o sujeito da oração:

  • Comeu-se o bolo.
  • Comeram-se o bolo e os brigadeiros.
  • Estragou-se o papel.
  • Estragaram-se o papel e as tintas.

Fonte:

https://www.todamateria.com.br/indice-de-indeterminacao-do-sujeito/#:~:text=O%20pronome%20%E2%80%9Cse%E2%80%9D%2C%20entre,serve%20para%20indeterminar%20o%20sujeito.&text=%C2%AA%20pessoa%20do%20singular)%20que,do%20que%20os%20outros%20dias.


Se (partícula apassivadora ou índice de indeterminação do sujeito)

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SE: Não tem função sintática nem morfológica

a) Partícula expletiva ou partícula de realce: virá acompanhando um verbo intransitivo.

Murcham-se as flores.
Eles se foram mais depressa do que eu esperava.

b) Parte integrante do verbo: o pronome faz parte de um verbo pronominal.

Queixaram-se do excesso de sal na comida. (o verbo é queixar-se)
Ainda bem que jovem não teve coragem de se suicidar. (o verbo é suicidar-se)

SE: função morfológica

c) Conjunção integrante: inicia oração subordinada substantiva.

- Perguntei se ela tinha troco.
- Saberei se você não fizer a prova.

d) Conjunção adverbial condicional: introduz uma oração adverbial condicional e serve para indicar a condição.

- Se você quiser, nós vamos embora.
- Só libero sua compra se você me mostrar o comprovante de pagamento.

e) Pronome Reflexivo: serve para indicar, na voz passiva, que o sujeito pratica a ação e ela recai sobre ele mesmo, ou que dois sujeitos praticam uma ação recíproca.

- As meninas se entreolhavam com curiosidade.
- Ele se feriu com a atitude que tomou.

SE: Função Sintática

f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

- Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
- Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
- Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
- Ama-se a Deus. (VTD)

h) Sujeito acusativo: é, aparentemente, objeto direto de um verbo e sujeito de outro ao mesmo tempo.

- Ela deixou-se levar.
- Ordenaram-se elogiar o espetáculo.

Fonte:

https://www.infoescola.com/portugues/se-particula-apassivadora-ou-indice-de-indeterminacao-do-sujeito/

Exercícios - Se (partícula apassivadora ou índice de indeterminação do sujeito)

Lista de questões de vestibulares e concursos sobre a Partícula "Se".
Ler artigo Se (partícula apassivadora ou índice de indeterminação do sujeito).

Exercício 1:

Assinale a opção em que “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito:

 
 
 
 
 

O exercício pede para escolhermos a alternativa em que a partícula “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito

A alternativa que deve ser marcada é a letra C - “Trata-se do primeiro e último fundo no Brasil (Revista Veja)” - pois neste caso a utilização do “se” indica que a frase tem sujeito indeterminado.

Na letra A - “Se Tereza não for à festa, também não irei.” - o “se” é uma conjunção, e está ligando a oração subordinada “se Tereza não for à festa” à oração principal “também não irei”.

Na letra B - “A criança machucou-se na bicicleta.” - A partícula “se” funciona como um pronome reflexivo, pois indica que a ação foi praticada pelo sujeito sobre ele mesmo “A criança machucou a si mesma”. Sintaticamente, sua função é de Objeto Direto, pois o verbo machucar é transitivo direto.

Na letra D - “Ele impôs-se uma disciplina rigorosa.” - Neste caso, o “se” também é pronome reflexivo, pois indica que a ação de “impôr” está sendo praticada pelo sujeito “ele”, sobre ele mesmo. Sintaticamente, sua função é de Objeto Indireto, pois o verbo “impor” é transitivo direto e indireto, e possui, além desse, um outro complemento: “uma disciplina rigorosa” (Objeto Direto).

Na letra E - “Ergueu-se, passou a toalha no rosto (Lygia Fagundes Teles)” - O “se”, mais uma vez, age como pronome reflexivo, e tem função de Objeto Direto.

Exercício 2:

Classifique as funções da palavra “se” nas frases a seguir, numerando, convenientemente, os parênteses:

  1. Partícula apassivadora.
  2. Índice de indeterminação do sujeito.
  3. Partícula de realce.
  4. Partícula integrante do verbo.
  5. Conjunção subordinativa.

(     ) “Ela quer saber se eu me sinto realizado”. (Drummond)
(     ) “Acabou-se a confiança no próximo”. (Drummond)
(     ) Suicidou-se, pulando no fim da tarde de um prédio de 10 andares.
(     ) Precisa-se de operários.
(     ) “Sentia-se o cheiro da panela no fogo, chiando de toucinho no braseiro”. (José Lins do Rego)

A sequência correta é:

 
 
 
 
 

A questão apresenta duas sequências e pede para numerarmos a segunda de acordo com a função correspondente na primeira para a partícula “se”.

Em seguida, é necessário escolher a alternativa que corresponde à sequência numérica correta para preencher os parênteses.

Na primeira frase “Ela quer saber se eu me sinto realizado”, a função da partícula “se” é uma conjunção subordinativa (5), pois serve para ligar a oração subordinada “se eu me sinto realizado” à oração principal.

Na segunda frase, “Acabou-se a confiança no próximo”, a função da partícula “se” é uma partícula de realce (3), pois não há necessidade sintática de ela estar presente na frase. Não alteraria em nada o significado se ela fosse retirada: “Acabou a confiança no próximo”.

Na terceira frase “Suicidou-se, pulando no fim da tarde de um prédio de 10 andares.”, o “se” é partícula integrante do verbo (4), pois com o tempo tornou-se fossilizada: o verbo é “suicidar-se”.

Na quarta frase “Precisa-se de operários” o “se” é índice de indeterminação do sujeito (2), pois indica que o sujeito da ação de “precisar” é indeterminado.

E na Quinta frase “Sentia-se o cheiro da panela no fogo, chiando de toucinho no braseiro” o “se” é partícula apassivadora (1), pois indica que a frase está na voz passiva, e que o sujeito “o cheiro da panela no fogo” sofre a ação.

A sequência correta, portanto, está na letra D - 5, 3, 4, 2, 1.

Exercício 3:

Assinale a opção onde “se” exerce a função de índice de indeterminação do sujeito:

 
 
 
 
 

O exercício pede que seja assinalada a opção em que o “se” é ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.

A resposta da questão é a letra A “Gosta-se muito de doces por aqui.”, pois indica que o sujeito do verbo “gostar” é indeterminado.

Na letra B “Comprou-se um novo prédio para a loja” - o “se” é partícula apassivadora, pois indica que a frase está na voz passiva e que a ação de “comprar” é praticada sobre o sujeito “um novo prédio para a loja”.

Na letra C “Emprestou-se o dinheiro ao professor” - o “se” também é partícula apassivadora, pois indica que a frase está na voz passiva “o dinheiro foi emprestado ao professor”.

Na letra D “Deixou-se sentar na soleira da porta” - o “se” é pronome reflexivo, pois indica que a ação foi praticada pelo sujeito sobre ele mesmo, e sua função sintática é de objeto direto.

Na letra E “As roupas, os varais, tudo isso se foi, levado pela correnteza” - o “se” é partícula expletiva, pois não há necessidade sintática de ser empregado na frase. Caso seja retirado, em nada alterará o sentido da mesma: “As roupas, os varais, tudo isso foi, levado pela correnteza”.

Exercício 4:

Em todas as orações abaixo, a palavra “se” aparece como pronome reflexivo, exceto em:

 
 
 
 
 

Deve ser localizada a alternativa em que a partícula “se” não é pronome reflexivo. A alternativa que responde a questão é a letra D - “Era-se feliz na fazenda”, pois neste caso o “se” é índice de indeterminação do sujeito, e não pronome reflexivo.

Nas demais alternativas, o “se” é pronome reflexivo:

A - Os namorados beijavam-se calorosamente. (ação reflexiva recíproca)

B - Mãe e filha queriam-se muito. (ação reflexiva recíproca)

C - Alimentou-se no restaurante. (ação reflexiva, pois incide sobre o próprio sujeito)

E - Cortou-se a pobre menina nos arames farpados. (ação reflexiva, pois incide sobre o próprio sujeito)

Exercício 5: (URCA 2016/1)

Dado o seguinte código para os valores morfológicos do SE, associe corretamente às proposições a seguir:

1. Parte integrante do verbo.
2. Partícula expletiva.
3. Substantivo.
4. Conjunção integrante.
5. Condicional.
6. Causal.

(  ) Nenhum se deixará de ser revisto.
(  ) A mãe temia a filha suicidar-se.
(  ) Não sei se a Xuxa virá.
(  ) Se a ama, é melhor levá-la ao espetáculo.
(  ) Se ela vier, traga uma roupa nova.
(  ) Todos já se foram?

A sequência CORRETA, é:

 
 
 
 
 
As opções corretas foram marcadas em verde.
Fonte:



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